segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Palestra: De que Cor é sua Pele? O preconceito ainda existe?




A nossa palestrante convidada do mês de novembro na ADAMA - Associação dos Amigos da Mama de Niterói (RJ),  foi Maria Aparecida Evangelista do Nascimento - Assistente Social da (ETIC) - Equipe Técnica Interdisciplinar Civil do Tribunal de Justiça do (RJ) - (TJRJ), Pólo São Gonçalo. Maria Aparecida,em comemoração ao Dia da Consciência Negra, falou sobre o tema "Preconceito" - Raça, Sexo, Nível Social e Religião. A palestrante abordou alguns pontos que são ainda estereotipados na sociedade contemporânea, dentre eles, o preconceito no câncer de mama.




  Aparecida iniciou sua fala com questionamentos comuns no preconceito tais como: Qual a sua cor? Sua classe social? Seu sexo? Sua Religião?. E através desses pontos explicou a importância de cada um deles na sociedade contemporânea


  • Brasil - Qual é a sua Classe Social e Raça?
 

"Brasil, país das diferenças", sobre esse rótulo a palestrante apontou muitas diferenças que o país possui em sua etnia, e por que existem tantos preconceitos e esteriótipos. Segundo Maria Aparecida, no Brasil, em sua história de emigração, foi um país que teve grande circulação de etnias. Iniciando-se pelos portugueses em sua descoberta em 1500. E seguiu com invasões francesas e holandesas. E já no ciclo da cana, ouro e café, a emigração negra vinda da África. E no século XIX e XX seguiu com a emigração européia na industrialização do país com diversos povos (italianos, holandeses, alemães, espanhóis, suíços  japoneses, e outros).
  "Não sabemos exatamente a nossa cor, mas temos no nosso registro a cor convencional: branco, pardo, negro, indigena. No entanto, mulato, cafuso e outros não se especifica", afirma.
  • Preconceito

De acordo com o conceito adotado pelo Wikipédia, 
a enciclopédia livre, preconceito (prefixo pré- e conceito) é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude "discriminatória" perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são: social, "racial" e "sexual".

De modo geral,o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada "estereótipo". Exemplos: "todos os alemães são prepotentes", ou "todos os ingleses são frios". Observar características comuns a grupos são consideradas preconceituosas quando entrarem para o campo da agressividade ou da discriminação, caso contrário reparar em características sociais, culturais ou mesmo de ordem física por si só não representam preconceito, elas podem estar denotando apenas costumes, modos de determinados grupos ou mesmo a aparência de povos de determinadas regiões, pura e simplesmente como forma ilustrativa ou educativa.
Observa-se então que, pela superficialidade ou pela estereotipia, o preconceito é um erro. Entretanto, trata-se de um erro que faz parte do domínio da crença, não do conhecimento, ou seja ele tem uma base irracional e por isso escapa a qualquer questionamento fundamentado num argumento ou raciocínio.

Os sentimentos negativos em relação a um grupo fundamentam a questão afetiva do preconceito, e as ações, o fator comportamental. Segundo Max Weber (1864-1920), o indivíduo é responsável pelas ações que toma. Uma atitude hostil, negativa ou agressiva em relação a um determinado grupo, pode ser classificada como preconceito.Essas atitudes, trazem muitas coisas negativas e e também problemas.


Segundo Paradela e colaboradores (2006). Alguns buscam utilizar a ciência, especialmente a "genética", para criar situações que justifiquem o preconceito. De tal forma, os autores definem que que os fundamentos evolutivos para o surgimento da espécie humana e os aspectos genéticos a respeito da expressão de genes fornecem respaldo para a afirmação de que não há raças humanas. Adicionalmente, a classificação dessas supostas raças por características como cor de pele e inteligência não é aceitável.

  • A Religião
Na época, a religião predominante era a católica, e as outras existentes eram obrigadas a se negar como religião. Eram na verdade, consideradas religiões de bruxarias e místicas ou algum culto sobrenatural. Hoje percebemos que a religião está segregada, e muitas são intolerantes, entrando em guerra por hábitos que não possuem, e que outras cultuam", alerta a palestrante.

A religião no Brasil é muito diversificada e caracteriza-se pelo sincretismo. A Constituição prevê a liberdade de religião e a Igreja e o Estado estão oficialmente separados, sendo o Brasil um Estado laico. A legislação brasileira proíbe qualquer tipo de intolerância, sendo a prática religiosa geralmente livre no país. Segundo o Relatório Internacional de Liberdade Religiosa de 2005, elaborado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, a "relação geralmente amigável entre religiões contribui para a liberdade religiosa" no Brasil.

O Brasil é um país religiosamente diverso, com a tendência de mobilidade entre as religiões. A população brasileira é majoritariamente cristã (87%), sendo sua maior parte católica (64,4%). Herança da colonização portuguesa, o catolicismo foi a religião oficial do Estado até a Constituição Republicana de 1891, que instituiu o Estado laico. Também estão presentes as quatro denominações básicas do Protestantismo: adventista, batista, evangélica e metodista. No entanto, existem muitas outras denominações religiosas no Brasil, algumas dessas igrejas são: pentecostais, episcopais, luteranas, entre outras.

 Há mais de três milhões e meio de espíritas (ou kardecistas) que seguem a doutrina espírita, codificada por Allan Kardec.  Existem também  muçulmanos, budistas, judeus, neopagãos, respectivamente. Cerca de 7,4% da população (cerca de 12,5 milhões de pessoas) declarou-se sem religião no último censo, podendo ser agnósticos, ateus ou deístas.

As chamadas religiões afro-brasileiras compõem o candomblé que é dividido em várias nações, o batuque, o Xangô do Recife e o Xambá foram trazidas originalmente pelos escravos. Estes escravos cultuavam seu Deus, e as divindades chamadas Orixás, Voduns ou inkices com cantos e danças trazidos da África. Do Estado da Bahia para o Norte há também práticas diferentes tais como Pajelança, Catimbó, Jurema, Tambor-de-Mina e Terecô com fortes elementos indígenas.

  • Intolerância religiosa no Brasil


Foi criado no Brasil o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa (21 de janeiro) por meio da Lei nº 11.635, de 27 de dezembro de 2007. Segundo Eloi Ferreira Araújo, previamente ministro interino da Igualdade Racial, "O Estado brasileiro reconhece que existem problemas dessa ordem, mas estamos procurando tratar disso".
 
  • GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais)
 
"Já citei na palestra que esse tipo de preconceito já advém de muito tempo, mas não havia tanta visibilidade como temos visto atualmente. O (GLBT- Gays, Lésbicas, Bissesuais e Transsexuais), sempre existiu, o preconceito, atualmente, é muito maior do que no caso da mulher, que sempre foi vista como sexo frágil, mas que já está com posições elevadas. Durante muito tempo foi alvo de proibições e punições, contudo, com legislações de proteção à mulher, vemos que ela pode ser independente e atuar em diversas profissões como pedreira, médica, juíza, e outros cargos antes só praticados por homens.", ressalta a Assessora da Vara de Família.

Graus de intolerância com a diversidade sexual continuam bastante elevados no Brasil, o que se torna coerente dada a provável liderança internacional do País em crimes homofóbicos. A pesquisa "Diversidade Sexual e Homofobia no Brasil: Intolerância e respeito às diferenças sexuais", realizada pelo Núcleo de Opnião Pública (NOP) da Fundação Perseu Abramo, em parceria com a alemã Luxemburg Stiftung, traz números que confirma a afrimação acima.

A pesquisa, realizada em 150 municípios (pequenos, médios e grandes), distribuídos nas cinco macro-regiões do país (Sudeste, Nordeste, Sul, Norte e Centro-Oeste), revela que quase a totalidade da população acredita que existia preconceito contra pessoas LGBT no Brasil. No entanto, apenas 29% admitem ter preconceito contra travestis, 28% contra transexuais, 27% contra lésbicas e bissexuais e 26% contra gays.

Segundo a análise, o fenômeno de atribuir os preconceitos aos outros sem reconhecer o próprio é comum e esperado, posto que, por definição, a atitude preconceituosa é politicamente incorreta
. Em comparação a outras pesquisas, o preconceito contra pessoas LGBT é mais admitido do que contra idosos ou contra pessoas com diferenças raciais e
étnicas. 
 


  • Câncer de Mama

 "Acredito que o preconceito, no caso das mulheres com câncer advém primeiramente dela mesma. isto é, há uma dificuldade em lidar com uma doença que durante muito tempo foi alvo de afastamento de pessoas. Então imagine você ser portador dessa doença?. O câncer ainda é cercado de muitos mistérios que nós não conhecemos muito bem, e a tendência, é olhar diferente. E é nesse jeito diferente que está o preconceito.     É necessário vencer as dificuldades para lidar com os próprios preconceitos. Mesmo após ter retirado uma mama, têm-se que gostar de si própria  primeiro para depois gostar dos outros", avisa Maria Aparecida.


  • Agradecimentos  
 








Maria Aparecida  Evangelista do Nascimento, palestrante do mês, agradeceu o convite feito para passar um pouco de conhecimento paras as associadas e deixou o seu agradecimento para a ADAMA: "O grupo é muito importante e agradeço à Dra Thereza Cypreste o convite para a palestra. Através dela, amiga de longa data, conheci a ADAMA. Este espaço é riquíssimo para essas mulheres, e acima de tudo para nós profissionais que sempre aprendemos muito, é uma troca de energia muito boa", frisa a palestrante.
 
Por ADAMA

 

domingo, 16 de dezembro de 2012

ADAMA faz ensaios para gravações parodiadas de versões musicais


 



 





Todas as manhãs de quarta-feira, na ADAMA - Associação dos Amigos da Mama de Niterói há novidades para as queridas e amadas associadas à ONG. No último dia 12 de dezembro aconteceu o ensaio  para os festejos de Natal. Sônia Brígido (Psicóloga - voluntária), Denise Rôcas (Fisioterapeuta - voluntária) e a as mulheres da ADAMA, seguiram para a gravação no estúdio Cantareira. O momento foi importante para a ADAMA, pois estão sendo concluídas gravações musicais do grupo (Coral da ADAMA) e (AS ADAMETES, versão das "EMPREGUETES").


Sonia Brigido nos fala sobre a paródia da música de Natal: "No ano passado fizemos o Coral da ADAMA com a letra de Anoiteceu original, e gostamos. Este ano o Coral da ADAMA novamente se apresenta, agora com uma paródia,feita por Sonia Brigido por sugestão da associada Angela Miguel, inspirada na música "Anoiteceu".   Vimos que ano passado, todos se emocionaram com a música "Amigos para sempre", já este ano, tudo é festa com "Anoiteceu". Trabalhamos com música porque vemos que ela mexe com as nossas emoções", declarou Sonia Brígido, psicóloga e arte terapeuta. 





Confira a letra de  "Anoiteceu" (paródia)

Anoiteceu, o sino gemeu,
A gente ficou  feliz a rezar.
Vem pra ADAMA, que lá você tem
Amor e carinho para se cuida.
Eu pensei que nessa luta contra o câncer fosse estar sozinha...
Lá encontrei muitas amizade, brincadeira e atividade nas manhãs das quartas-feiras.
Já faz tempo que no grupo aprendi e compartilhei a vida
E então me aceitei, me curei e prossegui muito mais fortalecida

  • AS ADAMETES


Já Maria Marlene, associada há 10 anos, nos fala sobre as ADAMETES: A letra foi criada através da versão original das "AS EMPREGUETES", música tema da novela "CHEIAS DE CHARME" , que foi exibida, com muito sucesso, na TV GLOBO no horário das 19h.A ideia foi criar uma versão que, ao mesmo tempo que levasse informação, fosse alegre. "As ADAMETES" - Grupo criado por seis mulheres (Maria Marlene, Maisa Vasconcelos, Nanci Souza, Mirian Modesto, Roza Inês e Ângela Miguel), com participação especial da querida Professora  Lúcia Ribeiro ensaiaram e gravaram  As ADAMETES com muito carisma e alegria. estamos com expectativa de apresentação, comenta Maisa.
"Cada dia de ensaio modificamos as palavras e o jeito de cantar. E fizemos um conjunto", afirmou Mirian Modesto, uma das integrantes das  AS ADAMETES.



Confira a  letra de Vida de ADAMETE

VIDA DE ADAMETE

Toda quarta acordo cedo
Venho aqui pra ADAMA encontrar
com as amigas do peito
Todas juntas cantaremos,
Para uma vida recomeçar
(BIS)
Não queria ver você aqui no meu lugar
Já que esta
Vai se cuidar
(BIS)
Uma chora, outra ri
Ao ver o seu cabelo cair
Pra isso há solução
Vem de lenço ou de perucão
(BIS)
Não Queria ver você aqui
No meu lugar
Já que está vai se cuidar...
(BIS)
Cuidado com o bracinho
Para ele não inchar(aaa)...
Basta ter cuidado
Para não, se arranhar (aaa...)
Não queria ver você aqui
No meu lugar
Já que esta vai se cuidar
(BIS)
Levo vida de ADAMETE
Não acordo às sete
Sacola pesada
Não posso carregar
Mexer com terra
Nem pensar
Cuidado com o fogo
Pra não se queimar
Mas a Boquinhaaa pode beijar (BIS)
Não queria ver você
Aqui no meu lugar
Já que esta vai se cuidar
(BIS)
Hoje somos ADAMETE
com decisão
Hoje somos ADAMETE
com amor no coraçãoaao
AAH AH ADAMA


LETRA: Maria Marlene, Maisa VAsconcelos, Nanci Souza, Miriam Modesto, Roza Inês, ãngela Miguel e participação especial Lúcia Ribeiro.

Arranjo e Violão: Maisa Vasconcelos.

Por ADAMA

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Dia Internacional do Voluntariado é comemorado na ADAMA


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No dia Internacional dos Voluntariado (05/12), a ADAMA – Associação dos Amigos da Mama de Niterói (RJ), promoveu um debate sobre a importância do voluntariado na ONG, conduzido por Dra Thereza Cypreste. Thereza destacou a importância que a categoria, hoje, possui através de trabalhos voltados para os cuidados humanos, prestação de serviço na ONG, e sobretudo, como a ADAMA iniciou com seu corpo de voluntários. “Comecei o trabalho voluntário com o Serviço Social, e a partir daí que surgiu na década de 1980 a ADAMA tendo como única voluntária a psicóloga Paula Ângelo. Hoje em dia, além de médica, sou voluntária.”
Em meio a tantas homenagens prestadas aos voluntários reafirmando a importância do trabalho que é feito na ONG, a dedicação, carinho e atenção às mulheres da ADAMA, Alice Vieira, 32 anos, diagnosticada com câncer aos 29, professora, casada e mãe de dois filhos, escreveu e leu em nome de todas, uma carta formalizando o dia tão importante para a ADAMA.

“Carta aos Voluntários”

Como forma de agradecimento e reconhecimento do trabalho de pessoas como vocês, voluntários, que compartilharam e partilham seu bem mais precioso em prol das Amigas da Mama.

Pessoas que com força de vontade e dedicação deixaram de lado seus poucos minutos de descanso para participar de projetos, aulas, palestras, festas, de ajudar de maneira criativa e agradável a evolução de nossas amigas.

A prática do voluntário não é apenas uma simples atitude de solidariedade como muitos dizem por aí, e sim, um ato de transferência de valores éticos, sociais e ambientais.

Ao doar sua energia e sua generosidade, os voluntários estão respondendo a um impulso humano, o desejo de ajudar, de colaborar, de compartilhar alegrias, de aliviar sofrimentos, de melhorar a qualidade de vida.

Ser voluntário é saber dar e receber os bens mais preciosos que temos como o amor, a felicidade, a sabedoria, o conhecimento, o tempo e a humildade.




Por isso, em sinal de reconhecimento a vocês voluntários, que tanto se dedicam em nos ajudar, a ADAMA presta esta pequena homenagem pela notável cooperação para com as nossas atendidas.




Nosso muito obrigada!







Por Alice Vieira

domingo, 2 de dezembro de 2012

Palestra na ADAMA ”Rosa, por que Rosa?: O Papel da Mulher na Sociedade Brasileira”, ressalta os modelos existentes de mulheres após a década de 1970



A ADAMA – Associação dos Amigos da Mama de Niterói, em programação do mês de novembro,  última quarta-feira (14/11), contou com  a palestra da psicóloga Ana Cristina Barros Fróes "Rosa, Por que Rosa?: O Papel da Mulher na Sociedade Brasileira".  A palestrante esteve na presença das mulheres da ADAMA, enfatizando o papel da mulher na sociedade brasileira, e seus modelos existentes ( tradicional e moderna) -  o que cada vez mais se acentua, sem perder o foco na inovação.
Ana Cristina, é voluntária faz dez anos na ONG e teve  sua tese de mestrado focada em Crítica Social. Seu trabalho é voltado para área psicológica, antropológica e  questões sociais.
O tema “Rosa... Por que Rosa?: O Papel da Mulher na Sociedade Brasileira”, despertou muito interesse nas mulheres da ADAMA – Associação dos Amigos da Mama de Niterói (RJ). Muitas participaram com sua opinião a respeito da origem da cor e do comportamento da mulher nas gerações pós 1970. Entre elas, Nanci Soares, que chegou tarde na ONG, mas aproveitou o máximo da palestra.

Nanci Soares, viúva, e mãe de dois filhos participou da palestra na instituição com a presença das mulheres e voluntários e deu a sua opinião a respeito da liberdade da mulher e de sua independência: “Realmente a mulher está mais livre, e isso é fantástico. A sua libertação nos dias de hoje,  não se compara aos tempos passados em que a mulher dependia do marido, não era independente, era submissa, e o esposo quem mandava. A mulher precisa ter a sua própria economia, isto é, ser dona do seu próprio nariz.”

Nanci ainda afirmou ter a sua própria independência, e que cuida da sua vida com seus dois filhos: “Essa palestra nos mostrou um pouco dessa mulher independente a partir da década de 1970. E é uma pena que muitas mulheres ainda não têm a sua própria vida, seu trabalho, seu dinheiro e ainda é submissa. Fui sempre independente e eu mesma que cuido dos meus dois filhos.”
 

Segundo a psicóloga, muitas questão ficaram em aberto: “Temos as questões de gênero que são muito discutidas atualmente. E não há o porquê da cor "Rosa".”afirmou. Sabemos que  existem estudos na área de percepção, visual e outros. E há o movimento do Rosa (A menina com a Barbie Rosa, roupinha rosa, etc). E essa discussão da quarta-feira (14/11), foi aberta a partir desses pontos, ou seja, trabalhar com a mulher na sociedade - O que tem ainda de velho e o que tem de novo; A parte rosa e a parte não rosa, que pode ser a parte masculina e feminina, nesta questão de gênero; Os dados sociais; o mercado de trabalho; E ainda a mulher que gosta de ser cuidada, porém, não só de ser cuidada, mas também cuidar; E o rompimento da mulher na década de 1970”, disse.

  • A cor Rosa e a sua simbologia
 

Simbologia do Rosa segundo o Wikipédia, a cor Rosa (cor-de-rosa, cor de rosa, rosáceo ou rosado) é uma cor intermediária entre magenta e vermelho, sendo assim uma cor quente. Existem, porém, muitas máscaras diferentes desta cor. Assim como cinza e violeta, a palavra rosa quando se refere a uma cor nunca deve ser flexionada no plural: camisas rosa, paredes rosa.
  • Simbologia
A cor-de-rosa geralmente é uma das cores que as mulheres mais procuram entre roupas, e está culturalmente relacionada ao elemento feminino. A razão desta simbologia provém, da antiguidade, atribuída à cor rosada dos lábios carnudos, seios e partes íntimas de uma mulher no ideal clássico. É hoje também relacionada com a temática do amor e da paz feminina, quando em tons claros, e com o atrevimento sedutor feminino em tons vivos e escuros. O rosa pode ser claro ou escuro.
A cor rosa está muito associada ao universo infanto-juvenil feminino. A sociedade, bem como as próprias garotas, elegeu esta cor para determinar e caracterizar elementos específicos das meninas.
  • A mulher pós década de 1970

  

A psicóloga voltou ao tempo e chegou na década de 1970 com o rompimento do comportamento da mulher. Na geração 1970, a mulher fica entre o modelo tradicional e o modelo moderno (Velha mulher/ Nova mulher).”Vimos como o modelo tradicional da família, em que a mulher obedece ao pai, bem definido hierarquicamente, em função do papel: A mãe a rainha da casa e o pai o rei. Na década de 70 com a industrialização e o advento da pílula anticoncepcional  e a busca por maiores direitos, cria-se então, o rompimento de uma nova condição de mulher e de família, junto também aos movimentos sociais, e não só das mulheres, todavia de outros.”
  • A nova mulher, uma nova questão: Os modelos.
De acordo com Ana Cristina, o rompimento da “Velha mulher para a Nova”, despertou um novo olhar sobre ela mesma. E opina sobre os modelos tradicionais e modernos: “Vemos as mudanças constantes. Como é que vamos encarar essa nova mulher que tem dentro da gente?. Sempre vai ter os modelos tradicionais: São vários tempos num tempo só. Temos que pensar sempre assim: Perpetuar a tradição e sempre inovar. Esse movimento é que eu acho que não tem que parar. Ou seja,não tem que ficar no da mulher tradicionalíssima, que sofre, é submissa, passa por violência em prol da família e dos filhos. Por isso, temos que temperar esses modelos. E disso tudo, ter a essência do bem-estar”.

A palestrante da ADAMA ainda citou alguns modelos de mulheres que fizeram história no Brasil e uma passagem da Revista EXAME, Edição 1024 ano 46 nº 18 . 19/09/2012. "Eu trouxe como tema musical Rita Lee, que acho um modelo diferente para os meus parâmetros. Acho que a cantora tem uma liberdade maior. E a versão de "Pagu" de Maria Rita, que gosto muito. Na verdade, gosto de mulheres comuns. E um modelo que acho muito importante foi Leila Diniz. Essa mulher mudou a opinião da mulher com a foto de barriga de fora na praia e a sua opinião sobre a nova mulher contra a ditadura militar para os direitos da mulher. Já na revista EXAME, vemos o papel da importância da mulher nas conquistas sociais.  Segundo os dados, hoje, as mulheres ocupam apenas 5% das vagas nos conselhos de administração do país. No entanto, são elas que tem gerado bons resultados financeiros. O que já está em questão sobre a diversidade na administração de empresas”.


  • Leila Diniz, a Niteróiense 
 
 
De acordo com o Prelo, revista de publicação da Nova Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, agosto de 2011, Ano VII nº 27, "Leila Diniz: A mulher que inspirou uma geração inteira".
“A atriz niteroiense, Leila Diniz, não se caracterizou por um discurso partidário nem mesmo deu mostras de simpatias políticas explícitas - embora não escondesse sua antipatia ao regime militar -, mas herdou o pensamento libertário feminista que caracterizou algumas mulheres – instrumento-mor da ditadura – logo geraria um decreto instituindo a censura prévia, que, se existisse antes, teria evitado a publicação de sua fala no Pasquim. Foi o “Decreto Leila Diniz”, no jargão da oposição em 1971. Ficou grávida do cineasta Ruy Guerra e ousou ao exibir a barriga na praia de Ipanema, de biquíni, causando mais um rebuliço e quebrando tabus. Grávidas de todo o Brasil se sentiram liberadas para usar biquíni e tomar banho de mar.”
  • Tradicional e Moderno, é igual a uma mulher só, igual ao seu Bem - estar
  

Em suas considerações finais, Ana Cristina B. Fróes, palestrante / voluntária da ADAMA, concluiu sobre a nova geração de mulheres: “Acho que somos os dois, já que o antigo é o antigo e está dentro de nós, pois é a nossa história desde o início da face da terra com a árvore etmológica do mundo. Sobretudo, ficamos com a tradição e o novo: Acho que não temos que jogar fora a nossa história, temos que inovar o máximo que pudermos, a todos os modelos que tem alguma coisa de serventia para nós aprendermos um pouco. Enfim, é só criar o seu próprio modelo de tudo isso”, concluiu.

Assista os vídeos com a versão de Pagu de Rita Lee e Maria Rita, e vídeo de Leila Diniz:

Rita lee

http://www.youtube.com/watch?v=n4RecjyPeBc

Maria Rita

http://www.youtube.com/watch?v=5BWzspmmYFc

Leila Diniz

http://www.youtube.com/watch?v=P9wOk971Udo

por ADAMA

domingo, 11 de novembro de 2012

VIII Jornada de Dor do INCA

No último dia 10/11 a mastologista voluntária da ADAMA Dra Thereza Cypreste, participou da VIII Jornada de Dor do INCA. Foram abordadas experiências clínicas e evidências científicas sobre os avanços no tratamento da dor de origem oncológica.

sábado, 3 de novembro de 2012

Juliana Maia canta para ADAMA – Associação dos Amigos da Mama de Niterói em fim de comemoração do “Outubro Rosa”


Juliana Maia foi a convidada da ADAMA – Associação dos Amigos da Mama de Niterói, no auditório da Ong no dia 31 de outubro, dia final das comemorações do “Outubro Rosa”. Juliana cantou um repertório diversificado com poesias de Olavo Bilac, Fernando Pessoa, e música MPB para as mulheres da ADAMA. A cantora ao final do show, deixou uma mensagem para todas que fazem parte da Ong. O show foi uma parceria entre a ADAMA e a cantora que veio de Conservatória – Rio de Janeiro, cantar como voluntária. O evento foi maravilhoso com um bom repertório, e a ADAMA espera outras visitas da cantora de Conservatória. Estiveram presentes todo corpo voluntariado da ADAMA, as mulheres da ADAMA e amigos para a festa final e uma comemoração de aniversário de um dos voluntários da ADAMA.
Juliana Maia veio de Conservatória - RJ, voluntária, em parceria com a ADAMA – Associação de Amigos da Mama, para um evento maravilhoso na ONG, que foi realizado no auditório da instituição. O show, idealizado pela cantora de Conservatória, e o seu assistente Leo de Freitas (Pianista e Acordão), foi iniciado às 09h30m com a participação de todos da ADAMA (Thereza Cypreste, Thereza Cristina, Ana Cristina B, Paulo Gonçalves, Denise Roças e outros). Ao final do evento ,a ADAMA comemorou mais um aniversário da parte dos voluntários – Maurício Ramalho.

Quem é Juliana Maia e a cidade de Conservatória 

Juliana Maia é formada em música faz algum tempo. E trabalha a maior parte em Conservatória – RJ, que é a sua cidade Natal. Conservatória tem tradição com música de Serenata. A Serenata é um estilo musical que mexe com o romantismo, luar, mulher e amor. “Eu tenho trabalho com música e estou sempre na minha região”, contou a cantora.
Juliana passou anos no Japão cantando Bossa Nova, foram aproximadamente, quatro anos no país estrangeiro. A convidada disse que  passou também um ano na Argentina, mas não foi com música como tem trabalhado. E voltou faz dois anos para Conservatória com trabalho de resgate da cultura. A artista faz Sarau do século XIX, e sempre se veste de Carmem Miranda, em tributo à artista. No momento, tem montado um projeto sobre Dalva de Oliveira “As avenças e desavenças de Dalva de Oliveira e Herisvelto Martins”, que faz parte do teatro. Pesquisa repertório, história, contexto histórico, contexto musical, e faz trabalho de tributo.
A convidada da ADAMA afirmou que gosta muito de chorinho. “Tenho um trabalho com “Choro”. Sou uma cantora que gosta muito de “Chorinho”, “Bossanova”, “Samba de Raiz” e “Seresta”. São basicamente, esses quatros gêneros musicais que trabalho e que sou especialista. Outros eu canto, mas não tenho tanto conhecimento aprofundado.”

ADAMA e Juliana Maia

A artista de Conservatória explicou que conheceu as meninas da ADAMA em Conservatória-RJ. E também ,teve uma amiga que passou por Câncer de Mama, mas que lutou até o fim e viveu intensamente os nos de sua vida.” Tenho uma amiga que passou por isso. E entrei nesse mundo e me tornei uma pessoa melhor. Conheci as meninas da ADAMA em Conservatória e fiquei impulsionada. E vim cantar para elas, aproveitando a oportunidade. Hoje estou realmente satisfeita. Minha amiga que se chama Ana Luiza M, em memória, que dediquei a canção “Epitáfio” e “É preciso saber viver”. Ana já se foi faz dois meses, mas lutou contra o câncer faz dois anos. No entanto viveu com muita intensidade.” lembrou Juliana.

Recado final e mensagem para a ADAMA

A cantora deixou uma mensagem final para todos que amam a vida e para a ADAMA em agradecimento pelo convite: “Que aproveitem a vida, curtam bastante, que se cuidem, que se previnem. E uma mensagem de Shakal: “vai ter uma festa, eu vou dançar a noite inteira. Aí, eu tiro o meu sapato, e danço por toda a vida”


Agradecimentos

A cantora agradeceu a ADAMA pelo convite e espera vir outras vezes, além de recebê-las em Conservatória também: “Eu gostaria de agradecer a ADAMA, e que Deus continuasse a abençoá-las. E que consigam viver a vida plena e completa. Sobretudo, aproveitem porque é um presente de Deus. Somos todos iguais, e a diferença é de como levamos a nossa vida. Eu as espero mais uma vez em Conservatória – RJ, ou eu virei aqui novamente cantar na ADAMA.”, agradeceu Juliana Maia.

Por Assessoria de imprensa ADAMA